sexta-feira, 20 de junho de 2008

A vida em Cruz Alta no Estado Novo

A vida social, convergia preferencialmente para o Clube do Comércio, onde as diretorias, se alternavam, reunindo gente de classe dos comerciantes e profissionais liberais.
O Estado Novo foi proclamado a 11 de novembro de 1937. Antes disso o Sr. Getúlio Vargas, foi eleito Presidente da República, pelo Congresso Nacional. Foi eleito Prefeito de Cruz Alta, o Engº Antonio Azambuja Vila Nova. Flores da Cunha proibia o Correio do Pov, de ser transportado pela viação Férrea. Mas, o jornal chegava a Cruz Alta por outros meios e o primeiro a adquirir o "Correio do Povo" era Prefeito: Vila Nova.
O cidadão Loyd Ubatuba, um funcionário Federal com muita influência na política do governo. O futebol não existia. Guarani tinha enrolado a bandeira e o Nacional só apaareceu depois de 1940. As lijas mais importantes eram Casa Bastos e Preço fixo. Cruz Alta por essa época teve uma fabrica de foguetes e o fabricante atirava rojões dia e noite para experimentar a eficácia. Coronel Sebastião de Oliveira da escola Maragata, incorporou-se ao Partido Liberal de Flores da Cunha. Mas em 37 fecharam os partidos Acabaram-se as câmaras. O jornal só publicava o que podia.
A vida da cidade não tinha élam (agitação). Era parada. Mas o clube do Comérico realizava a 17 de junho o -grande baile de gala, comemorativo ao aniversário do Clube.
Os bancos eram apenas tres: O banco do Rio Grande do Sul, Banco da província e Banco Nacional do CComérico; a força do dinheiro deriva-se da vida rural. Na esquina das lojas pernambucanas, (hoje Deltasul). Tinha-o Café Natal, que cambiou de proprietário mais de uma vez, mas era o ponto principal da reunião popular.